Jonas, Nínive e eu. (Jonas 1-4)

Jonas era um profeta relutante, que recebera uma missão que considerava desagradável de se cumprir. Preferiu fugir de Deus a obedecer-lhe. Nínive era uma cidade poderosa e perversa, que no livro de Naum é culpada de prostituição, idolatria, feitiçaria, conspiração contra Deus, crueldade.

Jonas, sendo requisitado por Deus à entregar uma palavra de arrependimento à Nínive, fugiu. Seu ódio era tão forte que ele desejava que a cidade não recebesse o perdão de Deus. No meio de sua fuga, porém, foi tragado por um grande peixe e sem ter como argumentar contra Deus, apenas lhe agradeceu pela Sua misericórdia em deixar-lhe vivo.

Quantas vezes não somos Jonas? E Nínive? A fuga do chamado, a fuga da responsabilidade, a perda da comunhão, da santidade. Quantas vezes não somos Nínive? Deixando o Senhor em segundo plano, trocando um dia na casa de Deus por mil em outros lugares, desejando desesperadamente o mundo? Viver como o mundo, fazer o que o mundo faz, sentir-se livre! (para logo depois descobrir o vazio...) Quantas Nínives há a nossa volta todos os dias? Quantas vezes não fomos Jonas?

“E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez. – Jonas 3:10”

E então Nínive se arrependendo, recebeu a compaixão e o perdão de Deus. Mesmo não sendo merecedores, o amor de Deus os alcançou. Mesmo não sendo merecedora, Deus me direcionou a 2 dias a essa palavra. Mesmo não sendo merecedora, essa palavra vem me perseguindo, e mesmo não sendo merecedora, entrego a vocês! Deus os abençoe!

Lorraine